quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Distúrbio do Processamento Auditivo Central


DPAC é referido como uma dificuldade no processamento de informação auditivas em uma ou mais habilidades auditivas, é representada por uma limitação da transmissão, análise, organização, transformação, elaboração, armazenamento e/ou recuperação e uso das informações de um evento acústico não atribuídos a uma perda auditiva ou déficit intelectual.
Frequentemente a criança com DPA (Distúrbio do Processamento Auditivo) apresenta dificuldade de compreender a linguagem falada, prestar atenção, distraibilidade excessiva, dificuldade de seguir comandos verbais complexos, inabilidade de localização sonora e dificuldade de aprendizagem.
Pode ser facilmente confundido ou vir em comorbidade com distúrbios de linguagem, Transtorno de Déficit de Atenção ou Síndrome de Asperger. Portanto, pode vir isolado ou associado a outras alterações corticais.
As principais queixas escolares acerca de crianças com DPA são: “vive distraído”, “está no mundo da lua”, “só ouve quando quer”, “não presta atenção”, “não consegue aprender”.
O funcionamento adequado do sistema auditivo central e periférico é fundamental para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita. O DPAC é característico por afetar as vias centrais da audição, áreas cerebrais relacionadas às habilidades auditivas responsáveis pelos processos desde a detecção interpretação sonoras. Assim, a pessoa ouvirá claramente a fala mas terá dificuldades em interpretar a mensagem.
Características:
·         Dificuldade de ouvir com ruídos concorrentes. Uma conversa em local barulhento exige esforço.
·         Dificuldade de localizar de onde vem o som.
·         Problemas em seguir instruções.
·         Dificuldade de entender ritmo, ênfase e entonação.
·         Distraibilidade excessiva.
·         Problemas de leitura, escrita e linguagem.
·         Escuta sons mas tem dificuldades em entendê-los, armazená-los e localizá-los.
·         Há uma deficiência neurológica que prejudica a compreensão das informações.

Quem faz o diagnóstico?
O problema pode ser detectado por professores, psicopedagos, psicólogos ou neuropsicólogos, através de testes de discriminação auditiva e observação de fatores associados, contudo, a confirmação do diagnóstico é feita pelo profissional de fonoaudiologia através de exame específico. 


Fontes Inspirativas:
www.adapt.org.br- Conheça o DPAC

Carvalho, Novelli, Colleta-Santos; Fatores na infância e adolescência que podem influenciar o processamento auditivo: Uma revisão sistemática.  2015,vol17,n.5,pp15-1603 ISSN 1516-1846      
Fonte da Imagem:   http://www.nesf.com.br/artigos/artigo_disturbio_processamento_auditivo.php                                                                                                         

Nenhum comentário:

Postar um comentário