São problemas neurológicos que afetam a capacidade do cérebro para entender, recordar ou comunicar as informações. O termo dificuldades de aprendizagem refere-se não a um único distúrbio, mas a uma ampla gama de problemas que podem afetar qualquer área do desempenho acadêmico. Raramente, elas podem ser atribuídas a uma única causa: muitos aspectos diferentes podem prejudicar o funcionamento cerebral, e os problemas psicológicos dessas crianças freqüentemente são complicados, até certo ponto, por seus ambientes doméstico e escolar. As dificuldades de aprendizagem podem ser divididas em tipos gerais, mas uma vez que, com freqüência, ocorrem em combinações – e também variam imensamente em gravidade –, pode ser muito difícil perceber o que os estudantes agrupados sob esse rótulo têm em comum. Muitas crianças com essas dificuldades possuem inteligência média e até superior, por isso, muitas vezes são taxadas de preguiçosas, desatentas e desmotivadas.
A grande marca dessa deficiência é a discrepância entre o que a criança deveria ser capaz de fazer e o que realmente faz e o que de fato todas as crianças desse grupo têm em comum é o Baixo Desempenho Inesperado. Prejuízos neurológicos podem afetar diversas áreas do funcionamento cerebral, mas as deficiências que mais tentem a causar problemas acadêmicos são aquelas que afetam a percepção visual, o processamento da linguagem, as habilidades motoras finas e a capacidade de manter o foco da atenção. Problemas pequenos nessas áreas, que muitas vezes passam despercebidos em casa, podem causar impacto no desempenho escolar.
A ciência busca a resposta para as causas das dificuldades de aprendizagem, porém, por mais estudos que se faça na área, é difícil estabelecer claramente as causas dessa deficiência. Contudo, o desenvolvimento das crianças é influenciado por sua família, escola, ambiente sociocultural, e embora, supostamente, as dificuldades de aprendizagem tenham base biológica, com frequência é o ambiente que determina a gravidade do impacto da dificuldade.
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